Coordenador: Dr. José Vanilton de Almeida

COMITÊ DE CONDIÇÕES CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

Condições Crônicas Não Transmissíveis (CCNTs) é a denominação atual para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Estas condições, que não se transmite de pessoa para pessoa, são geralmente progressivas e de longa duração, podendo acompanhar a pessoa pelo resto da vida. Assim, o termo "condição" é considerado mais adequado e inclusivo que "doença”, pois promove a necessidade do cuidado à saúde, do autocuidado e empoderamento das pessoas, para a garantia de qualidade de vida e bem-estar.

As CCNTs incluem: hipertensão, doenças cardíacas e acidente vascular cerebral (AVC), asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), diabetes tipo 1 e tipo 2, obesidade, câncer de pulmão, de mama e de próstata, dentre outras.

Estas condições se constituem num dos maiores problemas de saúde pública no mundo, e atualmente no Brasil respondem como causa de mais de 75% das mortes.

O Comitê de CCNTs foi criado pelo CRFSP, em fevereiro de 2024, e tem entre seus objetivos principais:

1. Propor normas e procedimentos para as áreas de atuação do farmacêutico voltadas às CCNTs, gerando ações e projetos ao CRF-SP com a finalidade de aperfeiçoamento técnico no cuidado às pessoas com CCNTs.

2. Atuar em parceria com o Fórum Intersetorial de Condições Crônicas Não Transmissíveis (FórumCCNTs) a fim de disseminar o conceito de sua atuação no âmbito da categoria farmacêutica, assim como internalizar as suas recomendações técnicas, tais como Linguagem Importa, as suas decisões estratégicas, bem como participar ativamente nos seus grupos internos.

3. Disseminar internamente os conceitos do documento “Linguagem Importa” (FórumCCNTs), de maneira que os materiais técnicos criados pelos GTTs e Comitês deste CRF-SP possam apresentar adequação conceitual sob esta ótica.

4. Buscar aproximação com as sociedades científicas das especialidades médicas incluídas como CCNTs, com intuito de incluir o saber profissional do farmacêutico nas suas articulações, bem como buscar espaço qualificado para a atuação nas instituições, a exemplo do que já temos na Sociedade Brasileira de Diabetes e na Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

5. Sugerir eventos para a discussão sobre a prática clínica aplicada às CCNTs envolvendo a participação do farmacêutico na equipe multidisciplinar, e ainda, a sua atuação interprofissional.